sexta-feira, 24 de abril de 2009

Riqueza cultural

"... 

As variadas culturas estão aí para todos vermos e experimentarmos, se assim o entendermos. Fazê-lo pode ser uma prova de abertura ou até de amizade. Adaptar hábitos de outras culturas à nossa realidade é uma consequência da globalização, como noutros tempos foi uma consequência de outros acontecimentos. Há quem veja isto com um sinal de desgraça, que se traduzirá na desvirtuação de cada identidade cultural. Eu vejo isto como um sinal de evolução, que se traduz numa pluralidade de riquezas. Mesmo sem adoptar todos os hábitos de outras culturas, sinto-me feliz por saber que eles existem." 

Artigo de Hália Costa Santos - Universidade de Leicester /UK

Postado por Sabrina Macchioni

Bobo da corte

O Bobo da Corte

O bobo é um tipo popular. Existe o bobo por conveniência; o bobo por esquecimento; o bobo que gosta de fazer os outros de bobos, e assim por diante. Ultimamente apareceu até um samba que diz – “tem bobo pra tudo”. Mas o bobo de que vou falar agora é o bobo clássico da corte.
Houve um tempo em que os reis e nobres tinham para seu gáudio um bobo ou truão. O papel que exercia era o de contar pilhérias ou outras histórias cômicas, de divertir os seus amos. Muitos desses bobos, porém, eram dotados de um espírito aguçado e não raras vezes davam respostas que deixavam aturdidos seus interlocutores.
Conta-se, por exemplo, a história de um soberano da Saxônia que, querendo se divertir com o seu bobo, convidou-o a um dia tomar parte num banquete real. Chamou os seus copeiros e lhes ordenou que não pusessem nenhuma colher no local destinado ao bobo.
Ao ser servida a sopa, o rei, em voz alta, disse:
– Fiquem todos sabendo que é um grande asno aquele que não tomar a sopa. O bobo verificou que não lhe haviam colocado a colher. Não se perturbou. Tomando o canto de um pão cavou todo o miolo, espetando em seguida a um garfo. Com a colher assim improvisada tomou calmamente a sopa diante da estupefação geral.
Depois, levantando-se e em voz alta, dirigiu-se aos comensais e disse:
– Fiquem agora sabendo que é um grande imbecil e asno todo aquele que não comer a sua colher como eu estou fazendo; e, dizendo isso, foi comendo o pão que lhe servira de colher.

Reinaldo Rodrigues, em A Voz do Cambuci.

Postado por Sandro Friedland

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Utensilios comestíveis

Gente, olha o que encontrei:


Alguns utensílios comestíveis como pratos e colheres demonstram cada vez mais uma tendência entre os desenhadores do sector da alimentação.

As chávenas também comestíveis chamam-se Cookie Cup. Estas foram idealizadas à alguns anos pelo desenhador Enrique Luis Sardi em a equipa do Training Centre Lavazza. Esta empresa italiana desde à alguns anos fabricou vários produtos muito originais em colaboração com desenhadores e grandes cozinheiros, como é o caso das lentes de contacto comestíveis com sabor a café.

A chávena é feita de massa quebrada e pode-se usar para servir o café graças a uma capa especial de papel acetinado que a impermeabiliza actuando como isolante.

Uma maneira muito original de servir café com bolachas ou melhor dizendo café em bolacha.

Quanto à Spoon Buoyant (colher flutuante), também comestível, que além disso flutua nos líquidos.

Genial para surpreender os convidados, se pensa em servir sopa num jantar, A colher é de empresa de desenho onde não consegui informação sobre o material de que é feita. Tampouco encontrei informação de quando poderá estar à venda, mas oxalá que seja brevemente.

fonte: http://blogs.ua.pt/bd25942/?p=55

bjs
Roberta

Idéias

Este post será editado muitas vezes, afinal são os rascunhos do projeto. Quem se habilita?

Idéia Central: Recipiente/ Utensílio que é consumido após o uso.

Um kit contendo - Um conjunto de Alimento/ Utensílios pronto comprado no supermercado e Um encarte ilustrativo com as receitas sugeridas do produto e das comidas.

Benefícios ambientais:
- Redução do descarte de materiais - é comestível
- É biodegradável
- Redução do gasto energético no transporte - pode ser feito com materiais locais.

Benefícios sociais:
- Valorizar o ritual no uso. Ferramenta para aproximar pessoas, mudar hábitos e sinapses
- Educação ambiental vinculado à programas por exemplo, de merenda escolar
- Divulgação das idéias do Slow-Food
- Aprendizado aplicado
- Observar o ato de se alimentar de outras culturas
- Compartilhar as receitas e experiências por meio da internet e boca-a-boca

...

Projeto Prato do Dia


Tatiana, Elisa, Sandro, Roberta, Emile, Maria Helena, Sabrina, Bete e Giselle tinham um desafio: escolher uma idéia dentre as várias que nasceram a partir de uma das etapas do workshop.

Repense como fazer um talher que seja multifuncional, isto é, que tenha mais de um uso ou função. O contexto/ complicador seria: Consumo Consciente/ Educação.

Não apenas nasceu um projeto, mas este blog de forma a ampliar a discussão sobre design, sustentabilidade, notícias e idéias. Compartilhamos esta experiência e convidamos todos a esta refeição!


Abraços,
Tati

Play Rethink Now!


Este blog nasceu de um feliz encontro na ocasião do lançamento do jogo play rethink no Brasil promovido em parceria do IDDS -
Instituto de Design para Desenvolvimento Sustentável e “A CASA - Museu do objeto brasileiro.”

O jogo busca auxiliar as pessoas a pensar ou o mais interessante, repensar, como objetos e serviços cotidianos podem ser menos agressivos ao meio ambiente. As idéias podem ser postadas no site e compartilhadas.


A embalagem do jogo também foi criada de maneira sustentável. Ele foi impresso na Inglaterra, com papel com certificação FSC, tintas vegetais e laminado em um processo sustentável.

Mais 2 outros workshops estão previstos:

Universidade Presbiteriana Mackenzie UPM
quinta-feira, 23 abril
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso de Desenho Industrial
Prédio 9 - salas 304-305

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
sexta-feira, 24 abril, 9h - 12h
Inscrições: labdis.ufrj@gmail.com
Av. Pedro Calmon, s/n, Prédio da Reitoria
6o andar, sala 624 - Cidade Universitária
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro

Realização: http://www.idds.com.br

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
(11) 3814-9711 • acasa@acasa.org.br

Abraços,

Tati